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LEONARDO MARTINS MACHADO

REFERÊNCIA: Machado, Leonardo Martins ÁREAS DE ARENIZAÇÃO E AREAIS NO SUDOESTE DE GOIÁS: O USO DO SENSORIAMENTO REMOTO PARA IDENTIFICAÇÃO E MAPEAMENTO. [manuscrito] / Leonardo Martins Machado. - 2016. Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal de Goiás, Programa de Pós-graduação em Geografia, Jataí, 2016.
AUTOR:  LEONARDO MARTINS MACHADO
TÍTULO: ÁREAS DE ARENIZAÇÃO E AREAIS NO SUDOESTE DE GOIÁS: O USO DO SENSORIAMENTO REMOTO PARA IDENTIFICAÇÃO E MAPEAMENTO.
ORIENTADOR: Prof. Dr. Iraci Scopel. Co-Orientador: Prof. Dr. Alécio P. Martins.
ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: Organização do Espaço nos Domínios do Cerrado Brasileiro. 
LINHA DE PESQUISA: 
DATA DE APROVAÇÃO: 20/05/2016

 

Resumo:

Estudos relacionados a arenização e a formação de areais entre outros impactos ambientais associados a degradação dos solos arenosos na microrregião Sudoeste de Goiás, vem sendo realizados desde 2002 segundo Scopel; Peixinho e Sousa (2005). O processo de arenização para Suertegaray (1996) apud Sousa et al. (2012) acontece por conta do "retrabalhamento de depósitos areníticos com pouca consolidação ou solos arenosos não consolidados que, nessas áreas promove dificuldades para a fixação da vegetação associado à constante movimentação de sedimentos". Os areais são conceituados segundo Sousa et al. (2012) como sendo manchas de solos expostos resultantes do processo de rarefação da vegetação em áreas arenosas.Esses autores, mencionam que os fatores condicionantes da formação dos areais, estão associados as transformações recentes da paisagem, havendo forte ligação com elementos naturais. Entre esses, o material de origem, arenitos da Formação Botucatu. Ainda entre os condicionantes que potencializarão a arenização e formaram os areais, estão o uso e manejo dos solos arenosos. Esses processos por sua vez, são transformações recentes da paisagem, consequência do processo socioeconômico de ocupação de solos menos produtivos à agropecuária, dos quais foram observados a partir da década de 80. A metodologia utilizada nessa pesquisa, consistiu em identificar, mapear e quantificar as possíveis áreas em arenização e areais utilizando o sensoriamento remoto e técnicas de Geoprocessamento. A saber, utilizou-se imagens do sistema sensor Landasat8, dos quais foram feitas correções atmosféricas por meio de algoritmos de balanço de energia, método SEBAL segundo Allen et al. (2002). Para o processo de conversão dos valores de (ND) das imagens do sistema sensor Landsat8, utilizou-se os valores de coeficientes radiométricos que estão contidos nos metadados das imagens.Na tentativa de identificação e mapeamento desses alvos, utilizou-se os resultados dos cálculos de NDVI, Albedo no topo da atmosfera, Albedo de superfície e temperatura de brilho. Os melhores resultados, foram obtidos por meio do Albedo de superfície. Enquanto benefícios, a utilização do sensoriamento remoto nessa pesquisa, possibilitou trabalhar com uma área de 56.111,526 km², com excelente custo benefício de se obter informações das possíveis áreas de arenização e areais na microrregião. Mesmo diante da confusão espectral dos areais e possíveis áreas de arenização com outros alvos, foi possível determinar os valores de NDVI, Albedo no topo da atmosfera, Albedo de superfície e temperatura de brilho.

 

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