SHEYLA OLÍVIA GROFF BIRRO
AUTOR: SHEYLA OLÍVIA GROFF BIRRO
TÍTULO: ANÁLISE DA PAISAGEM NA BACIA DO RIO CORRENTE: ESTUDO DE FRAGILIDADE AMBIENTAL NA ÁREA DE INFLUÊNCIA DIRETA DA UHE ESPORA
ORIENTADOR: Prof. Dr. João Batista Pereira Cabral.
DATA DE DEFESA: 01/03/2019
RESUMO:
A compreensão do meio físico é essencial no planejamento e gestão do território, a análise física da paisagem é realizada por meio de diversos elementos interligados, tais como o tipo de solo, o relevo, a densidade de drenagem, os recursos minerais, uso e ocupação do solo. Nas últimas décadas, a construção de barragens hidrelétricas, de grande e médio portes se tornaram constantes nas bacias hidrográficas do país, permitindo a geração de energia elétrica em todas as regiões brasileiras. As discussões em torno ao planejamento do território devem agregar os conhecimentos específicos que são de extrema importância para que ocorra a apropriação do ambiente de maneira menos impactante. Este estudo traz o levantamento das características físicas da Bacia Hidrográfica do Rio Corrente/GO e o levantamento dos ambientes de instabilidade potencial e emergente, estabelecidos a partir da aplicação da proposta metodológica de Ross (1994). Sendo assim, a presente proposta teve como objetivo detectar as áreas com maior e menor grau de fragilidade Potencial e Emergente, e levantar os impactos que podem ser ocasionados na área de influência da Usina Hidrelétrica (UHE) Espora localizada na divisa dos municípios de Serranópolis e Aporé/GO. Como resultado, detectou-se a predominância de solos tipo Latossolos, textura arenosa e média, distribuídos em áreas planas à onduladas, ocupadas por extensas áreas de pastagens e monoculturas, tais como milho, soja e cana-de-açúcar. A fragilidade potencial em razão do solo, características pluviométricas e declividade foi classificada em 96,7% baixa, 3,16% muito baixa e em nível médio somente 1,23%. Entretanto, a fragilidade emergente mostrou que o uso do solo incidiu significativamente no aumento de impactos no solo, principalmente em áreas de agricultura, elevando a fragilidade ambiental, caracterizada em 40,4% média e 44, 1 baixa, somente 1,54% em muito baixa.