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JULIANA CARNEIRO GUIMARÃES

REFERÊNCIA: Guimarães, Juliana Carneiro. As trajetórias socioespaciais dos camponeses do assentamento Rio Claro em Jataí / Juliana Carneiro Guimarães. - 2011. Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal de Goiás, Campus Jataí, 2011.
AUTOR: JULIANA CARNEIRO GUIMARÃES 
TÍTULO: AS TRAJETÓRIAS SOCIOESPACIAIS DOS CAMPONESES DO ASSENTAMENTO RIO CLARO EM JATAÍ-GO
ORIENTADOR: Profª. Drª. Dinalva Donizete Ribeiro 
ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: Organização do espaço nos domínios do cerrado brasileiro. 
LINHA DE PESQUISA:
DATA DE APROVAÇÃO: 10/05/2011

 

Resumo:

O trabalho ora apresentado emergiu de anseios profissionais e pessoais, a partir da atuação em um projeto desenvolvido pelo Núcleo de Estudos, Pesquisa e Extensão em Agricultura Familiar – NEAF/ UFG, no Projeto de Assentamento (P.A.) Rio Claro em Jataí-Go e tem como finalidade, analisar a trajetória socioespacial das famílias deste assentamento, além de verificar a influência destas trajetórias na fase atual de suas vidas, enquanto assentadas. Desse
modo foram traçados alguns objetivos específicos, tais quais analisar a trajetória socioespacial das famílias do P.A. Rio Claro nas fases anteriores ao período de constituição deste assentamento: a fase anterior à luta pela terra e a fase de luta pela terra; compreender como se deu a constituição do P.A. e averiguar quais as influências das trajetórias socioespaciais das famílias no processo de organização socioprodutiva do assentamento. Estas trajetórias foram dividas em três fases, a fase anterior à entrada na luta pela terra, que dá base para o primeiro capítulo do trabalho; a fase de luta pela terra, que embasa o segundo capítulo; e, por fim, a fase atual de suas trajetórias socioespaciais, enquanto assentados, constituindo o terceiro capítulo. De acordo com estes objetivos, lançamos mão dos seguintes instrumentos
metodológicos que possibilitaram o desenvolvimento deste estudo: pesquisa bibliográfica e documental, por meio de dados fornecidos pelo Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Jataí e do banco de dados DATALUTA, que possibilitou a coleta de dados secundários; pesquisa de campo, com utilização, como instrumentos de coleta de dados, de um questionário com perguntas fechadas e abertas e uma entrevista semi-estruturada, que propiciou a coleta de dados primários. No questionário obteve-se a participação das 17 famílias que compõem o assentamento Rio Claro, contando com o total de 19 pessoas. Da entrevista participaram 10 famílias, somando 13 pessoas pesquisadas. Após realizar este estudo, pode-se concluir que, pesquisar as trajetórias socioespaciais dos camponeses do P.A. Rio Claro foi fundamental
para compreender as relações sociais e produtivas estabelecidas no assentamento e entre o grupo pesquisado, podendo identificar as origens das famílias, porque foram expropriados da terra, como entraram no movimento de luta pela terra e como deram origem ao assentamento que hoje lhes garante a reprodução de seus modos de vida, por meio do trabalho no “pedaço de chão” conquistado.

 

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