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Simone Marques Faria

REFERÊNCIA: Faria, Simone Marques. O fenômeno seca e a produtividade agrícola do Estado de Goiás / Simone Marques Faria. - 2011. Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal de Goiás, Campus Jataí, 2011.
AUTOR: Simone Marques Faria 
TÍTULO: O FENÔMENO SECA E A PRODUTIVIDADE AGRÍCOLA DO ESTADO DE GOIÁS
ORIENTADOR: Prof. Dr. Hildeu Ferreira da Assunção
ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: Análise ambiental.
LINHA DE PESQUISA:
DATA DE APROVAÇÃO: 26/08/2011

 

Resumo:

Grande parte das perdas na produtividade agrícola deve-se as variações das condições do clima durante a estação do cultivo. As condições climáticas não influenciam exclusivamente, o crescimento e o desenvolvimento dos vegetais, como também determinam amplamente a produtividade da cultura. Ao mesmo tempo, as condições climáticas extremas constituem graves riscos para a agricultura, assim sendo, a maior atenção se destina ao risco climático, da seca. A definição de seca continua a ser um obstáculo para se conseguir efetuar uma monitoração correta e análise deste fenômeno. Assim, pode-se verificar a importância do entendimento deste fenômeno na produtividade de soja e milho para o Estado de Goiás. Para isso foram utilizados os índices SDI, Z de Palmer adap e ISNA adap, adaptados as características climáticas do Estado, com isso objetivou analisar espacialmente os índices de seca, buscando verificar as possíveis diferenças dos índices (SDI, Z de Palmer) entre as localidades, posteriormente correlacioná-los entre si e com a produtividade agrícola, para isso partimos do pressuposto que a produtividade agrícola é decorrente dos avanços tecnológicos da produtividade de soja e milho para o Estado de Goiás entre os anos de 1990 a 2009. No que se refere à produtividade, foi possível observar que, houve ganhos significativos no decorrer dos 19 anos analisados, que o aumento teve como causa principal às inovações tecnológicas. Observa-se que o maior ganho tecnológico, da cultura de milho, é da Mesorregião Sul de Goiás, a qual tem se destacado no cenário produtivo goiano, justificando-se pelo fato de possuírem os maiores produtores de milho safrinha do Estado de Goiás. Acultura de soja no Estado, apresentam baixos ganhos tecnológico isso se deve ao fato de que a mesma necessita de altos investimentos, para que se possa alcançar uma boa produtividade, nesta perspectiva a Mesorregião Centro, se destaca seguido pela Mesorregião Norte, a qual tem investido alto de forma a manter um bom rendimento. Verifica-se ainda que o comportamento dos três Índices de seca e a produtividade de soja e milho apresentou queda na produtividade, para os mesmos períodos de ocorrências de seca, para todas as Mesorregiões analisadas. Embora exista correlação a regressão entre os índices de seca com a produção nos mostra resultados contrários aos esperados onde não existe significância ao nível de 5%, para a maioria dos anos analisados com destaque apenas para o índice ISNA que nos anos de 1993 para a soja e 2004 para o milho, mostrou efeito sobre a produtividade, os demais anos não mostraram efeitos sobre a produtividade assim como os índices Z e SPI.

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